O facebook tem sido alvo de críticas por supostamente limitar a visualização das postagens que cada pessoa compartilha na rede. Um estudo divulgado no início do mês de março relatou que algo postado por você é, em média, visto por apenas 30% dos seus contatos, ficando “invisível” para a maioria das pessoas que você tem adicionadas em seu perfil.

Ronaldo Lemos, diretor do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e do Creative Commons no Brasil, escreveu sobre o tema em sua coluna na Folha de S.Paulo. “Ao que parece, o Facebook está diminuindo o alcance dos posts para então cobrar para que eles sejam mostrados para quem já deveria ter acesso a eles”, afirma Lemos.
Para exemplificar a sugestão, o professor da FGV usa o caso relatado pelo colunista do The New York Times Nick Bilton. Segundo escreve Lemos, Bilton alcançaria até 550 “curtidas” quando tinha 25 mil assinantes, mas quando chegou aos 400 mil esse número caiu para cerca de 30 “curtidas”.
Solidão = dinheiro
“Isso mostra um desdobramento interessante nos modelos de negócio da rede. O Facebook está apostando que as pessoas querem pagar para serem ouvidas”, sugere o professor, concluindo que a rede está transformando a solidão de seus membros em dinheiro. “O Facebook está usando a carência universal por atenção para ganhar dinheiro. Na sua visão, viramos todos publicitários de nós mesmos.”
FONTE(S)
- Folha de S.Paulo
- The New York Times, .tecmundo
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